Estamos acostumados com a ideia de que o trato gastrointestinal é o local de digestão e absorção dos alimentos, mas há várias décadas os imunologistas mostraram que a mucosa do intestino aloja a maior coleção de células imunes do corpo e que estas estão em atividade contínua, intensa e silenciosa.
O intestino tem uma área de 300m² dobrados em vilosidades/microvilosidades, essa superfície de contato do corpo com o meio externo é constantemente banhada por muco contendo componentes da dieta e da microbiota. A microbiota intestinal tem 100 trilhões de bactérias comensais de 1200 espécies diferentes com atividade metabólica equivalente a do fígado e o peso de um verdadeiro órgão do corpo: 1,5 kg. A descoberta, nas últimas décadas, de que a microbiota intestinal e os componentes dietéticos exercem funções no sistema imune trouxe várias informações importantes sobre as doenças humanas e sobre novas alternativas terapêuticas baseadas na manipulação desses componentes.
A dieta, as vitaminas e os minerais têm ação direta nas células do sistema imune e podem modificar a reatividade imunológica.
❇️ As proteínas da dieta são estímulos fundamentais no início da vida para a maturação do sistema imune e sua ingestão insuficiente, ainda que sem causar desnutrição aparente, pode ter consequências danosas na imunidade do bebê principalmente no período pós-desmame.
❇️ As vitaminas A, C e D têm ação direta nos linfócitos e em outras células imunes presentes no intestino, estimulando sua atividade anti-inflamatória e antioxidante (5, 6, 7). Assim, a deficiência de vitamina A pode causar não somente os defeitos já relatados na pele e na visão como também pode perturbar a homeostase intestinal agravando doenças inflamatórias em indivíduos suscetíveis.
❇️O sal de cozinha (NaCl), por exemplo, quando ingerido em excesso, pode desencadear, além dos seus efeitos danosos ao coração, ativação de linfócitos inflamatórios Th17 e agravar doenças inflamatórias crônicas como a esclerose múltipla e a colite ulcerativa (8,9).
❇️ Lipídios, como o ômega 3, têm ação direta em receptores de linfócitos e podem regular sua atividade inflamatória (10).
As descobertas incríveis sobre a microbiota intestinal possibilitadas pelas novas metodologias de sequenciamento genético, têm revelado também o papel fundamental das bactérias comensais no funcionamento normal do nosso sistema imune e de outros sistemas do corpo. Vários estudos mostram que a nossa microbiota se estabelece muito cedo na vida e que a sua composição é influenciada por fatores como o tipo de parto, o aleitamento, a alimentação que adotamos assim como o uso de antibióticos e conservantes alimentares (13, 14). Desequilíbrios dessa microbiota (disbiose) desencadeada por esses fatores externos têm sido relacionadas ao desenvolvimento de doenças tão diversas como as alergias, as doenças autoimunes e inflamatórias crônicas e até a obesidade e distúrbios neurológicos graves como o autismo (15).
O intestino tem uma área de 300m² dobrados em vilosidades/microvilosidades, essa superfície de contato do corpo com o meio externo é constantemente banhada por muco contendo componentes da dieta e da microbiota. A microbiota intestinal tem 100 trilhões de bactérias comensais de 1200 espécies diferentes com atividade metabólica equivalente a do fígado e o peso de um verdadeiro órgão do corpo: 1,5 kg. A descoberta, nas últimas décadas, de que a microbiota intestinal e os componentes dietéticos exercem funções no sistema imune trouxe várias informações importantes sobre as doenças humanas e sobre novas alternativas terapêuticas baseadas na manipulação desses componentes.
A dieta, as vitaminas e os minerais têm ação direta nas células do sistema imune e podem modificar a reatividade imunológica.
❇️ As proteínas da dieta são estímulos fundamentais no início da vida para a maturação do sistema imune e sua ingestão insuficiente, ainda que sem causar desnutrição aparente, pode ter consequências danosas na imunidade do bebê principalmente no período pós-desmame.
❇️ As vitaminas A, C e D têm ação direta nos linfócitos e em outras células imunes presentes no intestino, estimulando sua atividade anti-inflamatória e antioxidante (5, 6, 7). Assim, a deficiência de vitamina A pode causar não somente os defeitos já relatados na pele e na visão como também pode perturbar a homeostase intestinal agravando doenças inflamatórias em indivíduos suscetíveis.
❇️O sal de cozinha (NaCl), por exemplo, quando ingerido em excesso, pode desencadear, além dos seus efeitos danosos ao coração, ativação de linfócitos inflamatórios Th17 e agravar doenças inflamatórias crônicas como a esclerose múltipla e a colite ulcerativa (8,9).
❇️ Lipídios, como o ômega 3, têm ação direta em receptores de linfócitos e podem regular sua atividade inflamatória (10).
As descobertas incríveis sobre a microbiota intestinal possibilitadas pelas novas metodologias de sequenciamento genético, têm revelado também o papel fundamental das bactérias comensais no funcionamento normal do nosso sistema imune e de outros sistemas do corpo. Vários estudos mostram que a nossa microbiota se estabelece muito cedo na vida e que a sua composição é influenciada por fatores como o tipo de parto, o aleitamento, a alimentação que adotamos assim como o uso de antibióticos e conservantes alimentares (13, 14). Desequilíbrios dessa microbiota (disbiose) desencadeada por esses fatores externos têm sido relacionadas ao desenvolvimento de doenças tão diversas como as alergias, as doenças autoimunes e inflamatórias crônicas e até a obesidade e distúrbios neurológicos graves como o autismo (15).
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